Perdoar
não é uma atitude fácil. Ela envolve diversas questões que mexerão
profundamente nas emoções daquele que decide fazê-lo. Aliás, perdoar não é uma questão
de sentimento, mas de atitude.
Esse é
o principal motivo de muitas pessoas permanecerem presas, com seu coração cheio
amargura e ira.
Segundo elas, estão esperando sentir algo para depois perdoar. Porém,
ouso dizer, o perdão está mais ligado a uma decisão, do que propriamente a
um desejo da alma.
Ninguém
nunca perdoará enquanto ficar esperando o seu coração aceitar a humilhação
causada pelo outro, na tentativa de entender os motivos das
atitudes alheias. Perdoar é uma decisão que gera sacrifício.
Perdoa-se
uma pessoa pela nobreza de tal atitude, não pelo mérito do transgressor. A pessoa ferida nunca encontrará motivos emocionais
para perdoar, pois a mágoa a impede de tomar esse tipo de atitude.
Perdoar
é um gesto incomum para o coração orgulhoso do homem. Só age dessa forma quem decide
abrir mão dos seus direitos.
Quando uma pessoa libera perdão sobre
a outra, está fazendo mais bem para ela do que para o ofensor. Nesse momento, está
destruindo as cadeias de amargura que governavam o seu coração.
O perdão
é uma decisão individual, capaz de produzir cura e libertação. Não é um sentimento,
mas uma escolha. Porém, quando se decide tomar essa atitude, a paz passa a
governar o coração.
Por maior
que seja a ofensa, o individuo sempre terá a escolha de perdoar, ou não, ao seu
ofensor. Pois, o perdão não é baseado no tamanho da agressão, mas no valor que
se dá ao outro.
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