Um dos
piores sentimentos que acompanha a humanidade desde os seus primórdios é o
ciúme. Por causa dele famílias foram desfeitas, amizades foram rompidas e
tragédias aconteceram.
Em todos
os períodos da história, desde Caim, até os dias de hoje, o homem é dominado
por esse sentimento devastador. O ciúme pode aparecer a qualquer momento,
abalando as estruturas de um relacionamento e, em casos extremos, causando até
mesmo a morte.
O ciumento
é egoísta, orgulhoso, dominador, possessivo e desleal. Ele está sempre
trabalhando para satisfazer os seus desejos, sem se importar com os sentimentos
e o bem estar de quem está a sua volta.
Para ele,
as suas coisas e os seus interesses estão acima de tudo. Esse é o motivo pelo
qual agem com tanta violência quando sentem que alguém está querendo tomar
aquilo que é seu.
Outra característica
do ciumento é que ele não consegue compartilhar suas coisas com ninguém. Ele está
sempre protegendo as suas coisas, impedindo os outros de chegarem perto daquilo
que considera propriedade sua.
O Senhor
Jesus, prevendo esse problema, ensinando aos seus discípulos, declarou o
seguinte: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e
transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que
medirdes também vos medirão de novo.” (Lucas 6: 38).
Se observarmos
as entrelinhas das palavras do Mestre, perceberemos como ele está preocupado
com os detalhes que governam os relacionamentos interpessoais.
É claro
que poderíamos discorrer sobre vários assuntos nesse versículo, por isso creio
que uma das coisas mais evidentes nessas palavras era sua preocupação com o
ciúme.
A melhor
maneira de aprender a vencer esse problema é colocando em prática a
liberalidade. Quando uma pessoa abençoa a outra, ainda que seja algo pequeno,
ela está demonstrando um caráter curado do poder do ciúme.
Uma pessoa
tratada pelo Espírito Santo de Deus está disposta a dividir aquilo que é seu
com os outros. Aliás, está é a ênfase do ensinamento de Jesus, tudo que temos
deve ser compartilhado com aqueles que estão a nossa volta.
Compartilhar
é fruto de um coração liberto do ciúme. Em contra partida, também aponta para a
luta diária do indivíduo contra o orgulho.
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