A
atual geração vive um dos maiores fenômenos tecnológicos da humanidade. Nenhuma
outra época assistiu a tantos lançamentos como essa. De celulares ultramodernos
a computadores cada vez menores e com capacidade de memória ainda maior, até a
tecnologia 4D e vídeo games de última geração com interatividade online em
tempo real.
Quem
imaginaria que um dia isso seria possível? Que a humanidade chegaria tão longe?
Que as ideias, antes utopias de filme de ficção científica, agora chegariam as
nossas casas e tomaria conta de nossas vidas? Tudo hoje depende de um click.
Todavia,
mesmo diante desses inúmeros avanços parece que as pessoas estão involuindo,
regredindo em sua forma de agir e pensar. A impressão que temos é que as
pessoas não sabem mais aproveitar as coisas simples da vida.
Chegamos
a um ponto onde sair de casa sem celular parece uma tragédia; ficar um dia sem
utilizar a internet uma tortura; perder o programa preferido, ou deixar de
jogar faz as pessoas perderem o sentido da vida.
Houve
um tempo – acredite, ele foi real - onde as crianças transformavam qualquer
coisa em um brinquedo e sabiam se divertir. Hoje, se entregarmos uma bola de
futebol em suas mãos elas não sabem o que fazer com ela.
Há
algumas décadas, as pessoas se contentavam em conversar com os amigos sobre
fatos de sua vida. Hoje os amigos são espécies em extinção. Antes se formava um grupo para rir e
conversar. Hoje, mesmo a centímetros de distância de outra pessoa, conversa-se
pelo aparelho celular. Chegamos a um ponto onde casais de namorados preferem
trocar mensagens pelas redes sociais a estarem abraçados, conversando e olhando
nos olhos.
Com
certeza, sem armas ou violência, esta geração está entrando em um dos períodos
mais obscuros da história, onde os relacionamentos e a simplicidade das
pequenas coisas estão se perdendo em uma superficialidade tecnológica fria e
solitária.
Não!
Não somos contra os avanços tecnológicos, mas a favor do equilíbrio. Somos a
favor das pessoas passarem mais tempo juntas, cultivando os relacionamentos;
dos pais reaprenderem a brincar com os seus filhos; das crianças largarem o
computador e transformarem qualquer coisa em um brinquedo; do reaprender o
valor da literatura; da amizade; do abraçar; do conversar; do amar...
O
que nos assusta não é a tecnologia em si, pois ela é boa, mas a maneira como
nós estamos abandonando as coisas fundamentais e valorizando as
supérfluas.
A humanidade não
precisa de mais um brinquedo, ela precisa reaprender a valorizar as coisas
simples da vida!
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