As
igrejas estão repletas de pessoas que frequentam os cultos todos os dias, vão às
células e demais reuniões, mas permanecem perdidas na casa do Pai.
O
sentimento dessas pessoas é parecido com o daquele filho, mencionado por Jesus
na parábola do filho pródigo, que se encontra no capítulo 15 de Lucas.
Aquele
homem era filho, tinha o nome do pai, era herdeiro, tinha todas as
características de filho, mas não vivia como tal. Seu pensamento e suas
atitudes era a de um empregado qualquer. Ele vivia como um estranho no lar, com
uma mentalidade de servo.
Quantas pessoas
vivem da mesma forma dentro da igreja hoje? Elas aceitam a Jesus como Senhor, são
adotados como filhos de Deus, conforme nos ensina o apóstolo Paulo, mas seus
pensamentos ainda estão presos as idéias do passado, elas ainda não conseguem
viver como filhos.
O pior é
que esse tipo de gente fica dentro da casa do Pai atacando e acusando aos seus
irmãos. Como não conseguem desfrutar da posição de filhos, também não aceitam
que ninguém o faça.
Talvez por
isso Paulo tenha instruído os discípulos de Jesus em Roma da seguinte forma: “E
não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do
vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e
perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12: 2).
Além de
outros problemas, é possível que um deles fosse a perda da identidade de filhos
de Deus. Quando alguém não consegue mais se ver como filho do Altíssimo acaba
perdendo a chave que libera todo potencial do relacionamento com Ele.
Deus
está preocupado em formar uma família, cheia de filhos, semelhantes a Jesus. Não
é seu objetivo ter alguns seguidores, alguns escravos, pois esses são incapazes
de amá-lo pelo que Ele realmente é.