TRADUÇÃO

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O Caminho

                    Diversas vezes podemos encontrar nas páginas do Novo Testamento os servos de Jesus sendo chamados como “Os do Caminho”. Esse termo faz referência a uma das várias formas como eram conhecidos os seguidores de Yeshua no livro de Atos.

                    As pessoas costumam dizer que todos os caminhos levam a Deus, mas se analisarmos a frase da perspectiva Bíblica chegaremos à conclusão que isso não é verdade. Segundo a palavra, só existe um caminho capaz de levar o homem a Adonai, como podemos ler no texto a seguir: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14: 6).

                    O próprio Senhor Jesus se definiu como o único caminho capaz de levar o homem até Deus. Portanto, não existe nenhum outro meio, nenhuma outra forma, nenhuma outra pessoa capaz de nos levar até o Pai. O Caminho já foi traçado e não pode ser mudado ou alterado pela força ou vontade humana.


                    Esse termo também faz referência à maneira como aqueles homens e mulheres passavam a viver após terem um encontro verdadeiro com o Senhor. Todos os que seguiam O Caminho estavam completamente dispostos a obedecer aos princípios do Reino e submeter-se completamente a vontade de Deus.

                    Portanto, estamos falando aqui de um estilo de vida onde todos, independente de serem homem ou mulher, rico ou pobre, jovem ou velho, são convidados a caminhar debaixo da soberania de Deus, debaixo de obediência e submissão a sua vontade.

                    Fazer parte da comunidade de Yeshua é viver diariamente buscando fazer somente aquilo que Ele deseja, reconhecendo que não existe outro caminho a ser seguido e nem lugar melhor para se estar.

                    Para que o homem possa ter a alegria de se encontrar com o Criador torna-se extremamente necessário que ele aceite passar pelo Caminho traçado pelo Eterno vivendo completamente debaixo da sua vontade. Para isso ele deve reconhecer a Jesus como o único Senhor e Rei de Sua vida.

Trilhando o Caminho do Arrependimento

Quando fazemos a leitura do livro de Joel ficamos extasiados com tantas palavras proféticas referentes à restauração da nação de Judá e da restituição que o Senhor traria sobre seus habitantes.
Segundo a história bíblica o povo tinha se desviado do caminho do Senhor, rejeitado suas palavras, e por isso veio uma grande devastação sobre a nação. 
                     O nível de pecado era tão grande que até mesmo os sacerdotes, líderes espirituais do povo e diretamente responsáveis pelo relacionamento deles com Deus, já haviam se corrompido, deixando a face do Eterno, buscando outros deuses.
Os textos mais usados nesse livro são aqueles que contem mensagens de consolação ou que apontam para um futuro promissor. Mas o que muitos esquecem é que Adonai também revela um princípio para que isso aconteça.
No capitulo dois versículo doze desse livro diz: Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto.”
Segundo as palavras do profeta a única maneira de alcançar as promessas seria através de um arrependimento genuíno capaz de mexer com as estruturas morais da nação e de seus líderes.  
Isso fica ainda mais claro ao continuarmos a leitura da profecia, onde veremos um conselho para que os sacerdotes se voltem para o seu Deus e isso através de oração e jejum.
Portanto, para que o opróbrio seja tirado e a restauração venha é necessário que os líderes e o povo trilhem o caminho do arrependimento reconhecendo seu pecado e pedindo que Ele venha tratar com misericórdia a nação.
Trilhar o caminho do arrependimento é deixar de lado todo erro, buscando incessantemente o concerto. É deixar de lado as práticas contrárias à palavra do Senhor e seguir os seus mandamentos.
O arrependimento é capaz de trazer restauração completa para aqueles que se voltam humildemente para o Senhor. Quando o homem se rende diante de Adonai reconhecendo que precisa da sua misericórdia e perdão move os céus a seu favor e atrai a benevolência do Altíssimo para sua vida.

O Mundo Está Em Colapso

O mundo tem sofrido constantemente com catástrofes devastadoras em diversos locais. Cada dia quando abrimos os jornais às notícias se repetem como se fossem cenas de filme de ação onde a destruição e a miséria são os panos de fundo.
Quando se olha tais cenas fica a impressão de que a natureza, o clima, o planeta está em completo colapso. Diante de tudo isso a população mundial tem andado assustada, procurando soluções para amenizar os estragos feitos pela natureza.
Por todos os lugares têm ocorrido inundações, terremotos e tsunamis devastando tudo que veem pela frente deixando um rastro de destruição e morte para traz. Isso sem contar as erupções vulcânicas, os furacões e tornados que também tem causado muita desgraça.
As pessoas andam pelas ruas assustadas, com semblante caído, sem direção. Muitos afirmam em tom de desconfiança: “Onde está Deus!” e diante dessa afirmativa lançam vários argumentos para tentar provar que Ele se esqueceu da humanidade ou mesmo que não existe.
  Diante de tudo isso onde está Deus!? Será que Ele se esqueceu de nós? Ou como dizem alguns, será que Ele realmente existe? Porque não faz alguma coisa? Porque não intervém na história e muda esse quadro?
Esse tipo de pensamento é constante no coração de grande parte das pessoas que estiveram envolvidas com a tragédia. E em alguns momentos é uma reação normal do ser humano.
Especialistas vêm tentando explicar todos esses fenômenos para de alguma forma acalmar a população, mas a verdade é que todas essas coisas são apenas sinais que tem como objetivo apontar para volta de Jesus.
Sei que muitas pessoas, inclusive da própria igreja, têm deixado passar despercebidos tais sinais, andam completamente voltados para os prazeres da vida, com o ter e com o pecado, que já se esqueceram da promessa de que um dia o Senhor irá voltar para buscar sua igreja.
Tudo o que está acontecendo é muito maior e mais forte do que a própria vontade humana em tentar impedi-los, faz parte do projeto de Deus estabelecido desde o início para redenção da humanidade.
O certo é que cada uma dessas coisas já fazem parte da última hora, do fim dos tempos, da volta do Messias. Prestar atenção aos sinais é estar atento à voz do amado avisando sua noiva de que Ele está à porta, pronto para voltar.

Sementes têm Poder

Certa vez Jesus estava reunido com a multidão e começou a contar-lhes uma história sobre certo trabalhador, o semeador. Essa história  seria apenas mais uma dentre tantas outras se não fossem peculiaridades que a definem como única.
O Mestre conta que o semeador, sem nome, idade, local de nascimento ou família, saiu a semear a sua semente. É interessante notar que embora o semeador seja extremamente importante existe outra coisa nessa história que pode ser definida como a principal, dependendo do modo como fazemos à leitura do texto, que é a semente. 

Muitas pessoas passam à vida inteira dentro da igreja reclamando que a igreja não cresce, que a célula não cresce, que as pessoas têm o coração duro, que esta geração é uma geração incrédula, e que ninguém quer nada com Jesus. Em muitos casos isso pode até ser verdade, mais o grande problema não está no terreno, e sim no que fazemos com a semente.

Qualquer pessoa, por mais leiga que seja sabe que toda semente tem poder de crescimento, algumas podem até demorar mais tempo para crescer, mas todas elas germinam. Foram criadas para isso. 

O problema também não está no terreno, pois ele também foi criado para receber a semente, e segundo a própria parábola, a semente é capaz de crescer em qualquer lugar, até aquela que cai em meio à pedregais.

Se realmente pararmos para pensar sobre o assunto chegaremos à conclusão de que o problema está em nós, somos nós, que não semeamos, por vários motivos, mas não semeamos. Temos um monte de sementes guardadas em nossos depósitos espirituais que ainda não foram lançadas.

Alguns deixam de semear por medo, outros por ganância, outros por incredulidade, mas a verdade é que a culpa das pessoas permanecerem da mesma maneira é do semeador, que tem a semente e não semeia.

Quando falamos de sementes estamos falando da palavra de Deus, que assim como a semente, tem poder para crescer e depois frutificar. O problema é que temos mantido esta semente armazenada em recipientes fechados e nenhuma semente pode crescer se estiver guardada. Os recipientes são excelentes anuladores de semente.

Precisamos entender que cada vez que deixamos de pregar a palavra perdemos a oportunidade de ver o reino de Deus crescendo e vidas sendo transformadas pelo seu poder. Portanto, é tempo de lançarmos a semente para que possamos ver o Senhor mudando a vida de todos aqueles que estão a nossa volta.

Semear é um privilégio dado pelo Senhor a todos os que fazem parte do seu reino e que realmente desejam ver Deus mudando histórias e corações, portanto pare de reclamar que as coisas não acontecem, ou que as pessoas não se convertem e comece a semear a palavra dada a nós e deixe que o Espírito faça o restante.

A semente tem poder em si mesma, você não precisa se preocupar que ela dará fruto segundo o propósito que foi designado pelo Eterno. Apenas semeie a palavra.

Onde Está o Seu Tesouro?


“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Mateus 6. 21) 
Este texto faz parte de um dos discursos mais famosos de Jesus, o sermão da montanha. Muitas vezes ele passa despercebido, afinal, a maioria presta atenção apenas à oração do Pai nosso e se esquece de que na verdade ela está apenas inserida dentro do próprio sermão. 

                      Nesse trecho o Senhor deixa bem claro sobre quais devem ser as atitudes de alguém que deseja ser seu discípulo e das características daqueles que desejam fazer parte do reino de Deus. 


                         O Mestre diz que tudo aquilo que priorizamos, que dispomos a maior parte do nosso tempo, que empenhamos nossos maiores esforços, isso passa a ser a coisa mais importante de nossas vidas, e é justamente nelas que está preso nosso coração. 

                         Não estamos falando apenas de um desejo, ou uma vontade de alcançar determinada coisa. Quando o Messias declara esse pensamento para seus discípulos está afirmando que tudo que toma a maior parte de nosso tempo, a maior parte de nossas ações, a maior parte de nosso amor, essa coisa passa a ser aquilo que move nossa vida. 

                     Sendo assim, muitas pessoas vivem hoje com seu coração completamente preso a desejos pecaminosos, práticas ilícitas e sentimentos autodestruidores que trazem apenas ruína e destruição ao relacionamento com o Eterno. Algumas pessoas se dizem adoradoras do Altíssimo, mas na verdade o seu coração está preso a desejos que vão de encontro com a vontade do Mestre. 

                        Ao analisarmos o verbo estar veremos que um de seus significados faz referência a ser completamente presente, isso significa que quando o coração de uma pessoa está preso à determinada coisa tudo que ele pensa, faz, fala, estará ligado a isso. Todas as suas ações serão realizadas para satisfazer o seu desejo. 

    O tesouro do nosso coração é tudo aquilo que priorizamos, que consideramos mais importante, que estamos decididos a seguir ou a fazer independente de qualquer coisa. Esse tesouro é tudo que toma os espaço mais importante do coração.

                       Portanto, torna-se necessário que venhamos deixar de lado tudo aquilo que toma maior parte de nosso tempo, tudo aquilo que priorizamos, e voltar nossos olhos para o criador fazendo apenas a sua vontade para que possamos ser achados dignos de entrar no seu Reino de Deus.

Ficamos como quem sonha

Estava me lembrando de um Salmo muito bonito que os Judeus cantaram no caminho de volta para Jerusalém após serem libertos do cativeiro Babilônico que diz assim:

“Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham. Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o SENHOR a estes. Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres. Traze-nos outra vez, ó SENHOR, do cativeiro, como as correntes das águas no sul. Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.” (Salmo 126: 1-6.) 

Fico imaginando a alegria daqueles Judeus saindo do cativeiro, as lágrimas de alegria em meio a sorrisos de contentamento estampado em seus rostos. Afinal, foram décadas sofrendo humilhações inimagináveis nas mãos dos seus opressores até o dia em que o Eterno decide mudar para sempre a sua história.

Assim acontece também conosco, muitas vezes estamos vivendo cativeiros insuportáveis onde à dor, o pecado e a tristeza nos sufocam. Mas, mesmo nesse cenário, podemos perceber as mãos do Altíssimo trabalhando para que nossa sorte seja mudada.

Alguns preferem ironizar dizendo que vivem em um país livre, onde a escravidão já foi abolida, mas acabam se esquecendo de que não existe cativeiro maior do que o cativeiro interior. São pessoas livres por fora, mas suas almas estão escravizadas pelo pecado, por sentimentos de culpa e por decepções que as consomem diariamente impedindo que sejam felizes.

Existem ainda os sentimentos de derrota, amargura, medo, solidão, depressão, etc. que dominam completamente as pessoas, impedindo-as de serem felizes, mas a bíblia diz que a partir do momento em que conhecemos a verdade somos completamente libertos de tudo aquilo que vem nos mantendo cativos.

Há uma esperança para aqueles que vivem em suas prisões individuais que é Jesus Cristo. Através dele a pessoa pode encontrar liberdade completa para sua vida deixando para trás os antigos sentimentos de perda, acusações por causa dos erros cometidos no passado e das frustrações que corroem suas almas.

Quando a pessoa encontra a verdadeira liberdade consegue entender que nenhuma circunstância externa pode apagar aquilo que está fluindo do seu interior, e é justamente nesse momento que parecemos estar sonhando.

A alegria de saber que não existe mais nada nos prendendo, de que os medos e desilusões foram tirados nos da uma nova perspectiva para o futuro, nos faz pensar que tudo será diferente, que tudo será melhor. Nos faz ficar como os que sonham.

O Perigo Por Trás das Programações

Enquanto todos estão completamente despreocupados são inseridos vários filmes, novelas e seriados através dos diversos meios de comunicação com objetivo de divulgar temas como espiritismo, bruxaria, homossexualismo, dentre várias outras práticas nos lares abalando e destruindo a fé.
Não é de hoje que o cinema vem transformando monstros, demônios, vampiros, bruxas e outros personagens que sempre foram conhecidos como os vilões, em heróis. Aqueles que são um pouco mais atenciosos já perceberam que tudo isso tem como objetivo cauterizar a mente das pessoas, principalmente das crianças, e transformar aquilo que é errado em certo manipulando a verdade a favor das trevas e imprimindo a cultura do erro em nossa geração.
Há alguns meses atrás vimos centenas de jovens correndo para os cinemas, a fim de torcer pela “felicidade” de uma jovem apaixonada por um vampiro “do bem”. O mais absurdo é que inúmeras vezes a jovem deseja vender a sua alma para viver esse “grande amor” intensamente. Em um dos episódios ela não só deseja o suicídio, como muitas vezes o tenta com objetivo de chamar a atenção do seu amado que fora embora.
Isso sem contar os filmes e seriados onde bruxos são os mocinhos, demônios são os defensores da raça humana e monstros praticam atos heróicos. Estamos vivendo o tempo da inversão de valores.
Alguns dirão que isso não tem nada a ver, mais, quando olhamos com os olhos espirituais, podemos perceber a investida do inferno para tornar normais personagens e atitudes que destroem todos os conceitos verdadeiros que pregamos.
Precisamos nos conscientizar de que temos sido os primeiros a apoiar tais práticas, isso porque, na maioria dos casos, cristãos tem ficado na frente da TV aplaudindo suas programações e deixando que todas essas maldições entrem pela porta da frente de seus lares trazendo completa destruição para suas famílias.
A Bíblia diz que não devemos praticar as obras da carne, mas cada vez que damos Ibope para esse tipo de programação estamos permitindo que tudo isso entre em nossa casa, além de nos tornarmos coniventes com tais ações. O erro da conivência é tão grande quanto o da prática.
O salmista diz: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Salmo 1:1). O que tem acontecido em nosso meio é justamente o contrário, temos parado e sentado para assistir os ensinamentos dos ímpios que são completamente contrários a Palavra de Deus.
O tempo que passamos assistindo programas inúteis, que só ensinam heresias, deveríamos passar estudando a palavra, orando e evangelizando.  Assumindo nossa posição como servos do Senhor e denunciando as obras mortas da carne e todos os ardis do diabo que têm sido lançados para iludir e cauterizar nossas mentes e a de nossos filhos.

Creia, mesmo em meio à crise.

Um dos temas mais discutidos nos últimos anos com certeza tem sido o da crise financeira que abala o mundo. De certa forma todos os países, sejam eles ricos ou pobres, de alguma forma sofreram algum tipo de abalo.
Em alguns lugares a crise teve efeito devastador, como vimos nos EUA, onde famílias inteiras perderam suas casas, trabalho, bens e dignidade e viram os sonhos de uma vida sendo destruídos rapidamente. Esse furacão chamado crise financeira trouxe problemas maiores do que se podia imaginar.
Não é pequeno o número de pessoas que vem sofrendo por causa de problemas emocionais oriundos da crise financeira que os assola. O abalo emocional sofrido por elas tem causado transtornos incalculáveis para toda a sociedade.
Sabemos que uma pessoa abalada emocionalmente perde a capacidade produtiva, ficando abaixo da normalidade, além de causar problemas de relacionamento com outras pessoas do grupo.
Em alguns casos esse abalo é tão forte que, acaba evoluindo para um abalo psicológico, trazendo surtos psicóticos, esquizofrenia, suicídio, violência, dentre outros.
Quando olhamos as páginas dos jornais ficamos perplexos com tanta maldade, atitudes impensadas e distorção da realidade praticada por pessoas que até então pareciam normais.
Outro problema causado por esse abalo emocional se desenvolve dentro da estrutura familiar. Com frequência o ser humano acaba transferindo seus problemas justamente para as pessoas mais próximas.
Nesse caso encontramos casamentos abalados porque o marino está sofrendo muitas pressões psicológicas e não consegue compartilhar com a esposa. Em contra partida ela, a esposa, não entende as atitudes do marido e acaba descontando nas crianças formando um círculo vicioso dentro da família.
Inúmeras vezes encontramos relatos na Bíblia de homens e mulheres que passaram por crises financeiras desesperadoras e conseguiram vencer através da sua fé no Altíssimo.
Embora não tenhamos tempo de contar todas elas, quero falar aqui de uma mulher, viúva, mãe de um filho, que vivia em uma região onde a crise financeira já havia se instalado e destruído muitas famílias.
Tudo que aquela mulher tinha era um bocado de azeite e farinha, que ela usaria para fazer a última refeição dela e de seu filho. Para piorar chega um homem na sua casa, se dizendo profeta de Deus, e pede a ela que lhe faça um bolo para ELE comer.
Para muitos, aquilo seria um crime, um homem pegar a última refeição de uma viúva e seu filho, mas para aquela mulher era a oportunidade de mudar o seu futuro. Onde os olhos normais veem exploração, os olhos da fé veem transformação.
Diz a história, que por causa da sua atitude em dar um pedaço de bolo ao profeta, nunca mais faltou farinha e azeite na casa dela, e que por causa dessa atitude sua casa se fartou de alimento enquanto todos a sua volta viviam em crise.
O Salmista diz que ele já havia sido um jovem, desfrutando de todo vigor e energia da juventude, mas que naquele momento ele já era velho, mas que em nenhum momento da sua história de vida, desde a infância até a mais tenra velhice, nunca tinha visto um justo mendigar o pão ou a sua descendência ficar desamparada.
Mesmo em meio à crise precisamos compreender que Deus estabeleceu princípios que nunca serão abalados e que se você crer Ele proverá todas as coisas necessárias para que tudo na sua vida, e na de sua família, vá bem.
Por mais difícil que seja a situação Deus sempre estará no controle providenciando os recursos necessários para suster aqueles que decidiram buscar a sua face, crendo que Ele pode fazer o impossível para que tenhamos uma vida tranquila.

Atitudes que Refletem o Caráter

A maior preocupação das pessoas é com a sua imagem. A grande maioria passa a vida inteira tentando mostrar para os outros as suas qualidades, tentando provar que pode ser ou fazer aquilo que esperam deles.
Existem aqueles que fazem de tudo para agradar, alguns chegam ao ponto de fazer o que não gostam, outros quebram princípios éticos, morais e espirituais para conseguir alcançar seus objetivos.
Muitas dessas pessoas vivem de forma dupla, sendo uma coisa na frente dos conhecidos, mas agindo de forma completamente diferente na hora que estão distantes. Passam a vida inteira sem que ninguém saiba quem realmente são, principalmente aqueles a quem desejam agradar.
Quantas vezes você já se surpreendeu ao receber a notícia de que aquele seu conhecido cometeu algum erro que ninguém imaginaria ser capaz de cometer? É como a velha história de um homem, pai de família, com um caráter aparentemente ilibado, que faleceu. No dia do seu velório, enquanto a esposa e os filhos são consolados por parentes e amigos, chega uma mulher estranha, vestida de preto, óculos escuros e com uma criança no colo.
A princípio todos ficam olhando querendo saber quem é aquela desconhecida, uns cochicham baixinho indagando sua identidade, até que alguém decide perguntar de onde ela conhecia o falecido. Para espanto de todos, ela diz que teve um caso com ele e que a criança em seu colo é fruto desse relacionamento.
Existem inúmeras histórias parecidas com essa acontecendo todos os dias. São pessoas acima de qualquer suspeita, mas que longe dos olhares da família, dos amigos e dos conhecidos tem atitudes completamente diferentes daquela que teriam normalmente. Esse tipo de pessoa vive se escondendo, fingindo ser uma coisa que não são, para manter o status.
Podemos tomar como exemplo aqueles funcionários que são uma coisa na frente do patrão, mas quando ele sai são os primeiros a criticá-lo. Alguns filhos vestem capas de cordeiro na presença dos pais, mas na sua ausência se transformam em lobos.
Na ânsia de querer agradar as pessoas se vestem daquilo que as outras querem que elas sejam. O grande problema é que com passar do tempo às mascaras começam a cair e a verdadeira identidade começa a ser revelada, e é nesse momento que se perde a credibilidade.
Portanto, é preciso que as pessoas tenham atitudes que expressam sua verdadeira personalidade para que não sejam surpreendidas cometendo alguma coisa que contradiga seu modo de viver. Ninguém pode ser uma coisa aqui e outra quando está distante.
A nobreza do caráter de uma pessoa é demonstrada nos momentos em que ela está sozinha, longe dos olhares conhecidos, pois é nesses momentos que suas atitudes refletem o seu caráter, é quando elas começam a influenciar onde quer que estejam.

Transferindo a Culpa

                           O ser humano tem a capacidade de transferir a culpa dos seus erros para os outros. Estamos rodeados de homens e mulheres que nunca assumem responsabilidade e são incapazes de reconhecer suas falhas. Vivem transferindo a culpa dos seus atos e agem como se fossem infalíveis.
Quando era pequeno meu irmão tinha a capacidade de negar qualquer atitude errada que havia cometido, ainda que fosse pego fazendo o que não devia ele agia, falava e até chorava negando. Ao ser indagado sobre o assunto sempre dizia a mesma coisa: “não fui eu não foi o zotorós!”
Muitos vivem da mesma maneira, jogando a responsabilidade dos seus erros para cima dos “zotorós” (dos outros). O mundo está cheio de pessoas assim, que acha mais fácil se esconder para não sofrer as consequências.
O mais interessante é que muitas vezes esse tipo de pessoa fala de forma tão convincente que acabamos pensando que o erro está realmente em nós, que elas não fizeram nada e que estamos agindo como carrascos. Quantas vezes você já se sentiu culpado por achar que foi injusto com alguém que realmente estava errado?
O ato de jogar a culpa para cima do outro faz parte da história da humanidade, desde o princípio o homem age dessa forma para tentar fugir da sua responsabilidade. Quando Adão comeu do fruto proibido no Jardim do Éden jogou toda culpa do seu erro para cima da sua esposa Eva. Ela, por sua vez, desviou-se rapidamente da culpa colocando-a na serpente.
Talvez você já tenha percebido que o marido nunca está errado quando briga com a esposa, e ela sempre acha uma maneira de desviar-se jogando a culpa para cima dele. Que os filhos sempre colocam a culpa de seus fracassos para cima dos pais. Que o professor não sabe ensinar a matéria ou que os alunos nunca aprendem aquilo que ele ensina.
As pessoas são capazes de jogar papel no chão e criticar a administração pública por não mandar varrer as calçadas. Atravessam a rua fora da faixa e culpado é o motorista que não prestou atenção. Estacionam em um local proibido e o guarda de trânsito que está errado por ter multado seu o carro.
O homem comete os mais diversos erros e é incapaz de reconhecê-los, é muito mais conveniente jogar a culpa para cima dos “zotorós” do que pedir perdão. Aliás, somos ensinados de que pedir perdão é coisa de pessoas fracassadas.
O ato de pedir perdão, de reconhecer que está errado e de voltar atrás demonstra o caráter de uma pessoa bem definida, de quem tem convicção do que é e sabe tirar proveito de todas as situações para alcançar o seu crescimento, o respeito das pessoas e consequentemente o êxito.
Saber reconhecer seus erros é o ato mais nobre na vida de pessoas inteligentes e que vivem focadas no seu futuro, pois elas sabem que só alcançarão conquistas sólidas se tiverem a capacidade de acertar onde estão errando.

Solte a Moeda!

Há algum tempo atrás ouvi a história de um garotinho muito esperto que um dia brincando na sala de sua casa encontrou uma pequena moeda jogada no chão, como já havia sido ensinado sobre o valor de determinadas coisas, e sabia que aquela pequena moeda tinha valor, resolveu guardá-la dentro de um jarro de cerâmica bonito, todo enfeitado com flores em auto relevo, relíquia dos bons tempos em que seus avós eram participantes da alta sociedade, e que agora virara herança e uma mera lembrança para seus pais.
Quando houve o barulho do seu pai encostando o carro na garagem corre desesperadamente até a sala, enfia sua pequenina mãozinha dentro do vaso. Nesse instante o olhar entusiasmado do filho começa a sumir, o sorriso contagiante daquela criança começa a transformar-se em choro e a alegria em desespero. Tudo estava bem, até que ele tenta tirar suas mãos de dentro do vaso.
Por mais que puxasse, cada esforço, cada tentativa desesperada era apenas a confirmação, dentro de sua infantil e inexperiente cabecinha, de que ele estava preso para sempre aquele vaso.
Quando seu pai abre a porta e entra na sala depara-se com o menino chorando inconsolável, a essa altura sua mãe tentava, inutilmente, acalmá-lo. O pai, carinhosamente, pega o menino o coloca em seu colo e começa a acariciar-lhe a cabeça.
Após acalmar a situação o pai pergunta ao menino o que havia acontecido, e por que sua mão estava presa dentro do vaso? O filho prontamente lhe responde o que havia acontecido e a surpresa que queria lhe fazer ao mostrar como cuidara da moeda que havia encontrado, mas que depois que pegou a moeda sua mão ficou presa dentro do vaso e não conseguia mais tirá-la.
O pai explica ao filho que isso não tem importância, que a sua atitude já havia provado tudo e promete que lhe dará duas moedas se ele soltar aquela que está dentro do vaso.
Prontamente o garoto solta o vil metal e sua mão sai de dentro do vaso trazendo novamente o sorriso e alegria que haviam sido roubadas.
Sabe, muitas vezes temos coisas em nossas vidas que tem um valor inestimável para nós. Coisas que não conseguimos largar, mas que nos deixam completamente presos e impedidos de viver, de ser feliz, de desfrutar da plena paz que o Pai Eterno deseja nos dar.
Para aquele menino o objeto valioso era uma pequena moeda, que talvez nem valesse tanto assim, para outros é o apego exagerado às coisas matérias, outros estão completamente presos ao ciúme doentio, alguns vivem completamente acorrentados às lembranças do passado, enfim, cada um de nós pode ter o seu pequeno vaso na qual a mão está presa.
Talvez o seu vaso seja aquela pessoa que você não consegue perdoar, o vício que não consegue largar, a dor da perda de um ente querido. Em cada uma dessas situações, e várias outras que não estão descritas aqui, só a pessoa consegue entender a dor, o vazio e a decepção que tomam conta de seus pensamentos.
Mas, assim como aquele garoto encontrou consolo nos braços do Pai você também pode encontrar. Não, não estou falando da figura do pai físico, mas do Pai que não nos abandona em nenhum momento, que em meio ao desespero nos coloca em seu colo, acaricia nossa cabeça e nos leva a ver que a vida não acabou, que ainda há esperança.
Mais do que qualquer outra pessoa Ele deseja ver sua felicidade. Chegou o momento de você descansar em seus braços, largar a moeda que está segurando em troca da graça, do amor, do perdão e da cura que só Deus pode dar.

Restaurando os Padrões

           É interessante como o ser humano tem a facilidade de fazer sempre aquilo que é errado, parece que já faz parte da natureza humana quebrar as regras, como se o erro estivesse enraizado em sua essência de tal forma que ele não consegue escolher outra coisa a não ser errar. 


          Volta e meia observamos as pessoas enroladas, metidas em encrencas, fugindo, sofrendo porque por um segundo decidiu quebrar as regras. Estava ali meio que sem fazer nada e para acabar com a rotina escolheu fazer besteira. 

           O interessante é que somos incentivados a isso durante toda nossa vida. Quando somos crianças nossos pais, familiares, amigos e curiosos estão nos observando com atenção, cada passo que nós damos, desde o primeiro, está sendo filmado diligentemente por eles e quando cometemos algum erro somos aplaudidos. 

               Isso mesmo, somos aplaudidos por cometer aquilo que é errado, e na cabeça de uma criança o aplauso nada mais é do que uma aceitação, é a forma dos adultos dizerem: “Ei! Você está certo, continue assim, ninguém irá chamar sua atenção.” 

            Quando chegamos à adolescência os erros são normais, afinal estamos vivendo um momento difícil, fase de transição, estamos nos conhecendo e cometer erros é natural, dizem os adultos. Nessa fase os adolescentes são chamados a atenção mais sem imprimir-lhes certas responsabilidades, meio que passando a mão por cima, para não “impedir seu crescimento”. 

                E quando enfim chegamos à fase adulta o que mais escutamos são pessoas dizendo que fizeram isso ou aquilo sem a intenção de prejudicar ninguém, que na verdade estava tentando ajudar ou simplesmente melhorar de vida. Como dizem por aí é aquele jeitinho brasileiro para resolver as situações, a final de contas quem nunca agiu assim? 

              O problema é que toda ação tem uma reação, quando você comete um erro quebra um princípio e atraí para sua vida a condenação. Embora em muitos casos não se veja as consequências de imediato toda transgressão tem sua consequência. Isso ocorre em todas as áreas da nossa vida, seja familiar, espiritual, financeira, profissional, só que as pessoas já estão acostumadas demais para entender que colherão o fruto das suas atitudes. 

             Precisamos acabar com essa maneira de pensar onde cometer o errado pode ser vantajoso, e dar ao erro o valor que lhe é devido. Precisamos tomar atitudes que realmente tragam mudança a nossa geração e entender que a falha é algo ruim, que deve ser evitado incessantemente. 

            Isso não ocorrerá enquanto não tivermos uma mudança de mente, algo que venha mexer com nossa estrutura de vida e fazer que a valorização por aquilo que é certo ocorra intensamente a ponto de mudar nossos padrões. 

         O apóstolo Paulo diz algo interessante em sua carta aos Romanos: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12.2). 

               O que precisamos para os últimos dias é que seja mudada nossa maneira de pensar, que seja quebrado o padrão antigo do erro para que seja estabelecido um novo padrão de pensamento onde os princípios do Reino de Deus possam estar ativos em nossas mentes e atitudes. 

               Caminhar no erro pode trazer benefícios temporários, mas nunca definitivos. Pode nos ajudar a vencer por um momento, mas não nos garante a vitória final. Aproxima-nos de alguém hoje, mas é o motivo da separação amanhã. 

                É Preciso Restaurar os Padrões e Vencer a Cultura do Erro!

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