Às vezes
me pego a pensar no grande amor de Deus pela humanidade. Nesses momentos sou confrontado
por pensamentos de incredulidade que invadem minha mente como se fossem
correntezas que passam destruindo tudo que está a sua volta.
Tal descrença
não é de forma alguma em relação ao Senhor e seu eterno poder, mas um confronto
natural da minha limitada mente humana, tentando alcançar o inalcançável. Afinal
de contas, é difícil entender tanto amor vindo da parte do Eterno.
Pense comigo,
Ele nos amou quando ainda vivíamos em pecado, quando nossos corações ainda
estavam rebelados contra Ele. Seu amor ultrapassou as barreiras do
sobrenatural, invadindo o natural onde eu vivia, tudo isso só para me resgatar.
Como entender
esse amor que é capaz de largar toda a sua glória e grandeza, levando-O a se
esvaziar de si mesmo, viver como eu e você vivemos, sofrer o que era para nós
sofrermos e depois ainda morrer em nosso lugar?
Que amor
é esse que ultrapassa a barreira do entendimento natural, que quebra todos os
conceitos e valores humanos, e que mesmo quando não correspondo, ainda assim,
Ele continua me amando?
Pensar em
seu amor é o mesmo que tentar alcançar o inalcançável, é estar na beira da
praia e tentar abraçar o mar, o mesmo que querer entender todo o universo em um
só momento. É algo impossível de compreender para limitada mente humana. A única
coisa que posso fazer é tentar, simplesmente tentar, corresponder a esse amor.
Como disse
o apóstolo João, “nós o amamos, porque Ele nos amou primeiro.” (1 João 4:19). O
Senhor fez isso quando ainda nem mesmo merecíamos o seu amor. Ele nos ama em
sua infinita graça e misericórdia. E mesmo assim continuarei me perguntando,
que amor é esse?
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