Os
vícios são problemas sérios, enfrentados por todo ser humano, mas em escalas
diferentes. Isso mesmo, todo indivíduo tem algum tipo de vício. Alguns mais
visíveis, outros imperceptíveis, mas eles estão lá, de alguma forma regulando o
comportamento da pessoa.
O
problema é que a maioria só reconhece os mais destrutivos, com maior impacto,
deixando de lado os outros, tratando-os como se fossem parte essencial do seu
dia a dia.
Como
todo ser humano é diferente, ninguém está preso as mesmas coisas. É possível que
alguns apresentem tendências parecidas, mas isso não significa que todos têm a
mesma maneira de agir e reagir diante do vício.
Existem
pessoas viciadas em álcool, drogas, jogos e sexo. Mas, esses são vícios
perceptíveis, combatidos por todos. Agora o que dizer de outros problemas como
a mentira, a internet, programas de TV e muitos outros reguladores do
comportamento humano que também trazem grande prejuízo?
Embora
alguns não admitam, todo vício é um regulador de comportamento; é uma forma de
prisão que impede o indivíduo de desenvolver plenamente suas habilidades, além
de destruir os seus relacionamentos.
Algumas
pessoas até acham seu vício bonito, compartilham com os outros como se fossem
grandes troféus, mas se esquecem que ele é um defeito de caráter, é uma falha
que precisa ser corrigida.
Todo
vício é um defeito grave, independente do valor dado pelo praticante, tornando aquele
que o comete inapto a assumir determinadas responsabilidades.
Por
exemplo, é impossível colocar um alcoólatra para ser motorista particular dos
seus filhos, da mesma forma como não se pode deixar um mentiroso cuidando de
uma tarefa que requer honestidade.
Ninguém
colocaria um viciado em comida (o glutão) para tomar conta dos salgados da
festa, da mesma maneira como não se deixaria um jogador compulsivo perto de uma
carta. Embora sejam vícios diferentes, eles regulam as atitudes da mesma
maneira.
Por
mais difícil que pareça, o vício é um defeito de caráter, ele é a fruto da alma
externando as suas mazelas. A única forma de vencê-lo é reconhecendo a
necessidade de cura na sua área de debilidade.
É claro
que uma das coisas mais difíceis para o ser humano é reconhecer o seu erro.
Mas, não existe outra forma de vencer os vícios, a não ser assumindo a
responsabilidade dos seus atos.
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