O homem
está pré-condicionado ao erro. Embora essa pareça uma sentença fatalistíca,
longe de qualquer possibilidade, basta analisar mais a fundo a essência humana
e será possível confirmar esse fato.
É
importante frisar que tal afirmação não se refere ao livre direito de escolha,
nem a sua capacidade de reconhecer o certo e o errado, mas a tendência ao erro,
que parece estar arraigada ao íntimo humano.
Desde
pequena uma criança já está apta a fazer suas escolhas. Elas já reconhecem o
que é certo e errado, aprendem com facilidade o bem e o mal. O que nos intriga
é como essas “pessoinhas”, aparentemente inocentes, tomam decisões erradas e
ainda tentam manipular a situação ao seu favor.
O
apóstolo Paulo declarou certa vez que existia algo em seu interior que o
impulsionava para o mal. Eram sentimentos pecamiosos que afligiam a sua alma e,
caso cedesse às tentações, acabaria pecando contra Deus.
Dizia
ele: "o
bem que quero fazer não o faço, mas o mal que abomino esse o cometo"
(Romanos 7: 19). Essa é a
impulsividade para o mal, do desejo quase que incontrolável pela transgressão,
que temos tratado aqui.
Como
dito acima, isso não significa que o homem tem uma desculpa para o seu erro,
mas que somos tentados, todo o momento, a cometê-lo. É uma das consequências do
pecado de Adão e Eva.
Quando comeu
do fruto da árvore do bem e do mal, localizada no Jardim do Édem, o primeiro
casal abriu as portas para o domínio do pecado entrar em todas as suas gerações
futuras. Desde a queda, o homem é controlado pelo desejo, quase que incontrolável,
de pecar.
Essa luta
interior entre o querer e o não querer faz parte da essência humana pós-queda. É
o motivo pelo qual estamos em um constante conflito interior entre o desejo de
fazer a vontade de Deus e o de quebrar os seus princípios.
Entretanto,
o homem continua podendo exercer o seu direito a liberdade. Está em suas mãos
querer ou não cometer o erro, está em seu poder dominar o desejo pecaminoso. Vencer
a tentação é uma escolha de cada um.
Nenhum comentário:
Postar um comentário