O ser humano é muito tentado por aquilo que vê, não é a toa que os olhos são considerados como uma das janelas da alma. O problema é que nem sempre eles veem aquilo que deveriam. Volta e meia somos iludidos pela visão sendo levados por caminhos e escolhas que não deveríamos fazer.
As ilusões visuais são capazes de chamar nossa atenção, nos mantendo cativos. Uma delas é a tal da beleza, os olhos têm a tendência a ficarem presos no belo, sem ao menos procurar saber se aquilo é real ou irreal, certo ou errado.
Um bom exemplo disso acontece quando olhamos algum fruto ainda no pé, ficamos encantados com sua beleza a ponto de desejar a qualquer custo tal fruta. Nesse momento não importa mais nada que esteja a nossa volta, não importam as dificuldades e nem mesmo as outras frutas que estão ao redor, queremos apenas o fruto do nosso desejo.
A beleza tentadora daquela fruta, sua cor, tamanho, posição que está disposta na árvore, nos faz perder a visão do certo e do errado, a única coisa que queremos é alcançar o objeto de nossa cobiça.
Mas, quando colhemos o fruto tão desejado, somos invadidos pela frustração ao abri-lo e descobrir que toda aquela beleza era apenas ilusória, pois por dentro o fruto está estragado e cheio de bicho.
Muitas vezes somos iludidos pela nossa visão, sendo levados a amar e desejar aquilo que é aparentemente belo, mas que na essência já está estragado e cheio de bicho. A beleza exterior é capaz de cegar o homem, o impedindo de agir racionalmente e o fazendo acreditar na beleza ilusória daquilo que não presta.
Por isso o apóstolo João disse com muita propriedade “Não ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo. Se alguém ama o mundo o amor do pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a vaidade da vida, não vêm do pai, mas sim do mundo.” (1 João 2 : 15).
As pessoas, sejam homens ou mulheres, jovens ou velhos, tem se deixado levar pela aparente beleza do pecado, e só quando estão completamente envolvidos nele é que irão descobrir o engano de sua beleza exterior.
O pecado tem esse poder de se disfarçar a ponto de parecer muito bonito, iludindo e mantendo cativos todos aqueles que se rendem aos seus encantos. Ele é uma bela fruta, com cores fortes e chamativas e uma aparência extraordinária. O problema é que no final ele traz consequências devastadoras para aqueles que o colhem.
A todo o momento o mundo nos apresenta novas frutas, lindas e encantadoras, mas que por dentro estão podres e bichadas. Cabe a nós vencer as tentações que são lançadas constantemente para que possamos viver a liberdade alcançada em Cristo e o verdadeiro amor do Pai. As coisas do mundo podem até parecer bonitas, mas quando se olha a essência é que se conhece sua podridão. Como diz o ditado, “parece mais não é”.
mto bom o texto.
ResponderExcluirO que mais se parece com o verdaeiro???
(Resp: o falso)
abrç.
JAn