Sabe
aquele sentimento de que falta alguma coisa? Aquele desejo de encontrar algo,
comer algo e fazer algo que você não consegue definir com certeza? Creio que
todo ser humano, independente de raça, cor, nacionalidade e status social, já
sentiu, ou sentirá, isso alguma vez.
É como
se tudo que fizesse não fosse capaz de saciar a sede que corrói seu interior. Está
sempre faltando algo, por mais que tenham tudo. Muitas vezes estão rodeados de
pessoas, e ainda assim se sentem completamente sozinhos.
Embora a
maioria não dê a menor atenção, outros nem mesmo acreditem, essa nostalgia na
verdade é a falta de algo que realmente pode satisfazer toda existência do
indivíduo. Ela é baseada na perda da essência, daquilo que o homem tinha e
acabou desperdiçando, que é a presença e comunhão com Deus.
Por esse
motivo, ainda que tenha tudo do bom e do melhor, que esteja rodeado de pessoas
e seja reconhecido por todos, ainda assim, permanecerá com aquele vazio no
peito, com o sentimento de que está faltando alguma coisa para completar, algo
capaz de preencher, completamente, o seu coração.
É justamente
essa nostalgia que nos faz buscar ao Criador todos os dias. Sem ela nunca
perceberíamos sua existência, ou nem mesmo daríamos valor a Ele. Podemos dizer
que ela é o combustível que nos motiva a encontrá-lo.
Por
isso, é possível relacionar essa nostalgia, com a fome e sede de Deus. Aquele desejo
inconsciente de estar perto dEle, ainda que a pessoa nem mesmo acredite em sua
existência.
A Palavra
de Deus diz: “Eis que vêm dias, diz o Senhor DEUS, em que enviarei fome sobre a
terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR.”
(Amós 8: 11).
Em contra
partida, segundo a sua Palavra, o Senhor está sempre de braços abertos para nos
receber. Ele, mais do que ninguém, deseja que o homem busque a sua face,
procure maneiras e oportunidades de estar junto dele.
Em
Isaias encontramos a seguinte instrução: “Buscai ao Senhor enquanto se pode
achar, invocai-o enquanto está perto.” (Isaias 55:6). Esse é um convite a todos
aqueles que estão sentindo a falta dEle, ainda que não saibam, ou não tenham
percebido. É um convite a satisfazer, completamente, o desejo de encontrar algo
que não sabe o que é.