Desde pequeno aprendi com
meus pais alguns valores, que creio serem imprescindíveis para uma vida
saudável. Estes englobam, não somente a vida pessoal, mas também os
relacionamentos, a maneira como lidamos com as pessoas a nossa volta, seja de
forma direta ou indireta.
Por exemplo, aprendi que
devemos respeitar os mais velhos, os professores, os policiais, as autoridades
e, não menos importantes, todos aqueles com quem convivemos. Segundo meus pais,
quando respeitamos alguém estamos manifestando uma parte do nosso caráter.
Com passar do tempo, à
medida que comecei a aumentar o circulo de convivência, tive a oportunidade de
me deparar com professores excelentes, que fazem parte da minha história até
hoje, pois eles continuaram a consolidação desta palavrinha chamada respeito,
mas agora, inserindo-a no contexto educacional.
Quando comecei a trabalhar,
ainda adolescente, período maravilhoso e de grande crescimento, que não
denegriu em nada meu desenvolvimento educacional e muito menos como pessoa,
pelo contrário, ampliou exponencialmente meu nível de entendimento sobre a
necessidade de respeitar as pessoas a minha volta, independente de quem sejam.
Enfim, a cada nova
experiência a compreensão da necessidade de respeitar os outros fora
aumentando, gradativamente. Quando olho para a sociedade hoje, vejo as
agressões, a intolerância e a falta de respeito como epicentro da maioria das
atitudes, sempre motivados por interesses unilaterais.
Em muitos casos, observamos
um contingente enorme de pessoas, no mínimo maliciosas, utilizando a palavra “respeito”
com um único objetivo: promover-se. Isto porque, na prática, esta gente não
passa de aproveitadores baratos, com intenções escusas e o desejo de dominação,
de poder.
Respeitar o outro significa
aceitá-lo, mesmo que sua opinião seja diferente, ainda que seu time seja outro,
independente da sua ideologia política ou partidária, da sua escolha de vida. É
claro que isto não significa concordar com todos os pensamentos e atitudes. Mas,
em não concordando, que sua discordância não ultrapasse os limites da sobriedade.
Temos como grande modelo de
respeito o Senhor Jesus, um homem que foi capaz de lidar com todas as
indiferenças, que pensava diferente de uma maioria de sua época e que não
concordava com o modo de viver da maior parte dos seus conterrâneos. Mesmo
assim, ele nunca agrediu ninguém, nunca os tratou com grosseria ou tentou
sobrepor a sua vontade e/ou ideologia.
Muitas vezes as palavras de
Cristo foram duras, mas sem ofender; suas atitudes foram austeras, mas sem
agredir; sua ideologia se opunha, mas sem imposição; sua discordância
respeitava o direito divino do outro não querer aceitá-lo.
Infelizmente, na atualidade fala-se
muito em respeitar, mas todos querem ditar como os outros irão viver.
Defende-se o respeito, mas na prática só fazemos desrespeitar os demais.
Respeito não é moeda de autopromoção, mais uma obrigação e manifestação de caráter. Entretanto, o inverso também é verdade, a falta de respeito é a revelação do mau caráter.
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