Já reparou como na maioria
das vezes se passa a vida inteira procurando uma oportunidade para fazer
grandes mudanças, mas nunca se toma uma decisão condizente com este desejo? É impressionante
como o ser humano tem a mania de protelar as coisas. Está sempre deixando para
depois, e depois, e depois...
Normalmente, as desculpas
são sempre as mesmas: “Não é à hora certa!”; “Não estou preparado para isto!”; “Ninguém
me apóia nesta nova decisão!”; “Não tenho sorte!”; “não consigo!”; “Não sou
capaz!”. Ufa! Estas são apenas algumas das frases que ouvimos diariamente,
existem centenas de outras formuladas sempre com o mesmo propósito,
desculpar-se por não fazer.
Há ainda aqueles que vivem
deixando para amanhã. Justificam-se dizendo estarem ocupados, coisa e tal. Mas,
na verdade, estão apenas procrastinando. Em termos bem crus, estão abandonando
o projeto.
Pior, depois ficam dizendo
que nunca conseguem nada; que o outro tem muita sorte; jogam sempre a culpa do
seu fracasso para cima de alguém e nunca assumem a responsabilidade.
Todos recebem, diariamente,
oportunidades iguais. Como diz o sábio Salomão, o sol nasce para bons e maus. O
que fazemos com esta dádiva divina chamada vida é escolha pessoal. Ninguém pode
mudar nada para o outro, não tem como aproveitar a oportunidade para o visinho.
Nossas escolhas são, impreterivelmente, pessoais e intransferíveis.
É possível que alguns
utilizem as intempéries da vida para justificar-se. Então vamos lá, mais uma
vez. Dias atrás recebi duas histórias diferentes, de problemas parecidos. Na primeira
o Joãozinho (nome fictício) soube da notícia de que estava com determinada
doença, com uma gravidade mediana e completamente tratável. Diante do
diagnóstico começou a reclamar de tudo, colocar empecilho para tudo, jogar a
culpa para os outros, etc.
A segunda foi a história da
Mariazinha (nome fictício), que passou mal de repente, foi levada ao hospital e
diagnosticada com um câncer terminal. Tudo que os médicos poderiam fazer seria
mantê-la internada para poderem fazer o tratamento e dar-lhe um final de vida
que eles chamaram de digno e sem muita dor.
Mariazinha ouviu aquela
notícia, levantou a cabeça e disse para os médicos: “Que viver presa aqui que
nada, se só tenho estes meses de vida vou fazer tudo que sempre quis e não tive
oportunidade. Vou aproveitar o pouco tempo que me resta. Vocês podem passar o
tratamento que vou fazer normalmente, mas não vou ficar internada!”.
Para resumir as histórias,
Joãozinho morreu de uma doença que havia todos os tratamentos possíveis, só
porque se entregou. Mariazinha, quando ouvi esta história, já estava no
terceiro ano pós-diagnóstico dos médicos, a doença já estava completamente
controlada e ela continuava vivendo intensamente sua vida.
O que fez a diferença? Ela
decidiu que o dia da descoberta de sua tragédia também era um bom dia para
começar a viver.
E você, o que fará deste dia?
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Isso é a pura verdade,o nosso futuro depende do que decidimos ser hoje.
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