Creio que ao escrever os
versos da famosa canção, que dá título a este texto, o poeta nem imaginava a
situação em que se encontraria o nosso país nos dias atuais. Possivelmente,
muitas coisas seriam diferentes em cada linha. Contudo, a pergunta central
continuaria sendo: “Que País é Este?”
Que país é este, em que se
gasta mais em investimento com artistas (muitos deles não dá nem para colocar
na categoria de ruins), do que com saúde?
Que país é este, onde as
pessoas estão mais preocupadas em destruir a vida das crianças, ao invés de
investir em educação?
Que país é este em que
pacientes morrem sem atendimento, enquanto os governantes desfrutam de
hospitais cinco estrelas, que mais parece um hotel?
Que país é este, em que
mulheres e homens perderam todo pudor, e agora vão para os locais públicos
urinar e defecar e ainda têm a coragem de dizer que este é um ato político?
Que país é este, onde os
direitos de liberdade de expressão são veementemente atacados, só porque um não
vota no candidato do outro?
Que país é este, onde grande
parte dos políticos (ativos em seus partidos, muitos em campanha) estão sendo
investigados, presos ou com seus direitos políticos cassados e são tratados
como heróis?
Que país é este onde o
direito democrático de liberdade de expressão perdeu o seu valor e apenas um
grupo tem o direito de se manifestar e dizer que é em defesa da sua ideologia?
Aliás, se é ideologia é no
campo das ideias; se são ideias são fruto do pensamento; se é fruto do pensamento
é discutível, cada um tem o seu e a liberdade deve ser respeitada.
Que país é este onde se
prefere a corrupção, a roubalheira, a mentira, o errado etc.?
Que país é este que queremos
deixar para os nossos filhos?
Qual será o futuro da nação?
Se pudesse responder ao
poeta, lhe diria que ele estava errado apenas em uma coisa: não estão leiloando
nossos índios. Estou leiloando o país inteiro!
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