"Então, José, seu esposo, sendo um homem justo e não querendo expô-la à desonra pública, planejou deixá-la sem que ninguém soubesse a razão."
(Mateus, 1. 19).
Meditando no texto de Mateus, me deparei no versículo citado acima. É interessante como o autor, com exímia habilidade, retrata o carácter de um dos maiores homens da história, José.
Porém, esse texto me fez perceber como, independente do caráter, quando o homem é guiado pelas próprias emoções acaba tomando decisões equivocadas, sem analisar suas consequências.
Segundo Mateus, José, sendo um homem justo, quis abandonar Maria grávida, mas não queria que ela fosse difamada.
Agora, analisemos a situação: uma mulher grávida, solteira, abandonada pelo noivo, em uma cultura onde perder a virgindade fora do casamento era motivo para apedrejamento seria vista de que forma? Qual seria o seu destino? Quem acreditaria em sua história?
Caso José mantivesse sua decisão, possivelmente, a história seria contada de outra maneira. Quem sabe, poderia até ser mais um daqueles relatos trágicos.
Contudo, ao permitir que o Senhor direcionasse suas decisões, aquele homem tornou-se o pai do Messias.
Quando deixamos de ser guiados por nossas vontades carnais e permitimos que o Espírito Santo conduza os nossos caminhos, as decisões são perfeitas e podem mudar todo o rumo da história, nossa e de quem estiver a nossa volta.
Pense sobre isto!
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