Uma das frases mais comuns,
utilizada pela maioria dos religiosos, é: “Crente não se mete em política!”.
Essa frase, um tanto quanto ingênua, faz parte de uma cultura (ou falta de
cultura) basicamente evangélica que tenta espiritualizar tudo e esquece que ainda
vivemos neste mundo. É interessante como essas pessoas “fogem” do envolvimento
com a política, mas se esquecem que estão inseridos nesse contexto.
O grande problema da maioria
não se dá, especificamente, por causa da política em si, mas pela falta de
informação e uma certa ingenuidade quanto aos acontecimentos que envolvem esse
tema. Elas apenas repetem aquilo que lhes fora dito em determinado momento sem
ao menos se aprofundar no assunto e procurar entender sobre o tema.
A grande confusão dessa gente
está no conhecimento da nomenclatura. Isso porque, existe uma diferença muito
grande entre política e politicagem. A primeira diz respeito a parte
governamental; está ligada a direção, organização e administração, sendo um
direito legal e constitucional outorgado a qualquer cidadão. Ela tem como
objetivo defender o direito a cidadania.
A segunda está ligada aos
atos inescrupulosos de pessoas mal intencionadas com único objetivo de alcançar
benefícios próprios, passando por cima de leis e usurpando o direito dos
demais. Normalmente, esses indivíduos são corruptos disfarçados visando tirar
proveito da miséria e ingenuidade dos outros para alcançar seus próprios
objetivos.
Dessa forma, não se envolver
com a política é abrir mão dos direitos constitucionais e permitir que essa
corja de corruptos pleiteie uma vaga nas esferas governamentais e continue
burlando do país sua riqueza, liberdade e grandeza.
Diante disso, é
imprescindível deixarmos de lado essa tal ingenuidade, assumir nossa
responsabilidade e começarmos a nos envolver mais com a política de nossa
nação. Caso contrário, continuaremos sendo apenas massa de manobra na mão das
aves de rapina.
A igreja tem sim
responsabilidade nesse assunto. Somos todos eleitores, temos o direito e o
dever de nos envolvermos com a política e, não somente isso, também o de dizer
quem estamos apoiando e os motivos pelo qual estamos fazendo.
Mais uma vez, precisamos
deixar de lado a ingenuidade, assumir a responsabilidade, votar com consciência
e instruir aqueles que estão desorientados quanto a sua escolha nas urnas.
Pense sobre isto!
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