Você
já reparou como deixamos as coisas passarem despercebidas. Infelizmente, só
valorizamos os momentos mais difíceis e nos esquecemos das inúmeras dádivas concedidas
diariamente pelo Senhor.
Reclamamos
dos problemas, mas nos esquecemos das incontáveis bênçãos; murmuramos quando
algo não sai da maneira como gostaríamos, e deixamos passar despercebidos os
livramentos; criticamos a rapidez do tempo, contudo, ignoramos instantes
preciosos.
Somos
eternos insatisfeitos. Mais do que isso, possuímos uma essência governada pela
ingratidão. Nada, nunca, satisfaz o desejo egoísta da nossa alma. Mesmo quando
tudo está bem, quando todas as coisas parecem perfeitas, olhamos para o lado e desejamos
ter aquilo que é do outro.
Vivemos
em busca do nosso bem estar e nos esquecemos de agradecer até o dom da vida. Parecemos
bebês chorões, cheios de vontade e governados pelo desejo incontrolável da alma
de querer sempre mais.
Infelizmente,
a ingratidão faz parte da natureza humana. Desde o princípio, o homem sempre
desejou ter mais do que possuía, por isso comeu do fruto proibido. Em seu
pensamento, teria aquilo que o Criador não havia lhe dado.
Mesmo
possuindo tudo, estava insatisfeito, desejando, justamente, algo que não lhe
fora permitido. A tacada de mestre da serpente foi conseguir canalizar a
frustração de Eva, fazendo-a cobiçar o fruto proibido.
Hoje
não é diferente, desprezamos todas as bênçãos de Deus, somos ingratos e murmuradores.
Tendemos a olhar para aquilo que não temos e nos esquecemos de agradecer pelo
que já fomos agraciados.
Precisamos
fazer morrer a nossa natureza terrena (Colossenses 3: 5), aprender a agradecer
por todos os benefícios que o Senhor nos concede, embora não possamos pagar por
nenhum deles. Sabiamente declarou o salmista: “Que darei eu ao Senhor, por
todos os benefícios que me tem feito?” (Salmos 116: 12).
Realmente,
não podemos retribuir-lhe todas as graças concedidas, mas podemos sacrificar a
nossa natureza terrena, procurando entregar-lhe um coração puro e agradecido. A
ingratidão é um câncer que corrói a alma. Pense sobre isso!
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