As pessoas
têm a mania de culpar a Deus por todas as catástrofes; pela miséria e toda
maldade que acontece no mundo. Elas jogam todas as suas frustrações para cima
do Eterno, como se as oportunidades fossem exclusividade de um seleto grupo de
escolhidos.
Entretanto,
segundo o autor do livro de Eclesiastes, Deus faz com que o sol nasça para
todos de igual forma, demonstrando sua imparcialidade e cuidado com todos os
seres humanos.
Embora o
homem tenha o hábito de condenar Deus pelos seus fracassos e frustrações, na
verdade, a culpa pelas grandes catástrofes da vida são por causa das escolhas
erradas da própria humanidade.
Culpamos
a Deus pela fome e miséria, mas nos esquecemos que somos os primeiros a não
estender a mão ao faminto. Mesmo com abundância de mantimentos dentro de casa.
A
humanidade é responsável por todos os atos de barbaridade; por cada criança
faminta na rua; por todos os crimes contra a humanidade.
Jogar a
culpa pelos nossos atos para o Eterno é uma herança antiga. Adão, quando
confrontado pelo seu pecado, acusou Deus por orquestrar a sua queda quando lhe
deu a mulher. Nós apenas propagamos aquilo que aprendemos. O homem precisa
aprender a assumir a sua culpa no cartório, reconhecer que tem errado contra o
seu próximo e começar a mudar suas atitudes.
Se seguíssemos
o ensinamento de Jesus, que consiste em amar ao próximo, com certeza as coisas
seriam bem diferentes. Não nos depararíamos com tanta maldade estampada nas
capas dos jornais.
A verdade,
embora doa, é que a culpa por todas as atrocidades cometidas no mundo não é de
Deus, mas da própria humanidade que persiste em destruir tudo aquilo que o
Eterno criou para satisfazer o seu egoísmo.
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