Se você
observar o mundo a sua volta perceberá como as pessoas estão vivendo na
correria. Tudo que fazem deve ser acelerado, não param para nada, pois não
podem perder tempo demais na mesma tarefa.
Elas querem
viver como pilotos de automobilismo, sempre em alta velocidade, procurando
chegar primeiro. Essa atitude pode até ser boa, pois provoca o desejo de
conquistar novos objetivos, de superar obstáculos e alcançar novas metas. Por outro
lado, traz problemas muito sérios a vida da pessoa.
Alguns
estão tão preocupados com a correria do dia a dia que acabam deixando de lado
algumas coisas primordiais para o seu bem estar. Eles se esquecem de cuidar da
saúde, da família, dos amigos, da vida espiritual e de muitas outras coisas importantíssimas
em que poderiam se deleitar.
Essa atitude
aponta para uma falta de equilíbrio emocional, levando o indivíduo a procurar
satisfazer os seus desejos através da produtividade. Para ele, quanto mais
trabalhar, quanto mais coisas conquistar, mais feliz conseguirá ser.
Essa correria
é apenas um paliativo, ela não elimina as causas da insatisfação, ou
infelicidade, apenas esconde seus sintomas. Quando a pessoa está acelerada, o
corpo produz algumas substâncias capazes de satisfazer, mesmo que
momentaneamente, as necessidades da pessoa, porém esse processo logo termina,
levando o indivíduo a um círculo vicioso em busca de mais satisfação.
Quando se
fala em desacelerar, isso não significa parar, mas tomar atitudes preventivas,
com objetivo de melhorar a qualidade de vida e conseguir olhar para os pequenos
detalhes da vida, pois eles fazem uma diferença enorme e podem satisfazer muito
mais do que apenas o ter.
Outro problema
é que a correria do dia a dia faz a pessoa tirar os olhos do indispensável,
colocando suas expectativas nas coisas secundárias, ou até mesmo sem valor. A pressa
produz alienação.
É preciso
desacelerar, valorizar as coisas que acontecem a sua volta constantemente. É
mister dar atenção a família, ao sorriso da pessoa amada, a beleza de uma flor,
ao som da chuva, etc.
Isso não
significa tornar-se um preguiçoso, deixando de lado o trabalho, mas aprender a
observar as coisas belas da vida, pois todas elas são dádivas do Criador.
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