Com certeza, o ser humano
não foi criado para viver isolado, sem manter um relacionamento saudável com
outras pessoas. Toda sua estrutura emocional indica uma necessidade de ter
alguém ao seu lado, compartilhando situações positivas ou negativas. A verdade
é que nos apoiamos uns nos outros, cada um do seu jeito, para superar os
reveses da vida.
Contudo, estamos vivendo um
momento impar na história dos relacionamentos, com advento dos novos meios de
comunicação, as pessoas estão deixando de lado as relações interpessoais para
viverem relações “inter-mídias” (Perdoe-me pelo neologismo).
As relações “inter-mídias”
são baseadas, direcionadas e alimentadas pelas diversas formas de comunicação
utilizadas pelo ser humano, chamadas de mídias sociais, como: Wattsapp, Facebook,
Instagram, etc., todas ligadas diretamente aos novos aparatos tecnológicos
inventados pelo homem.
A princípio, esses meios de
comunicação não estão errados, pelo contrário, encurtaram as distâncias, uniram
amigos e familiares, trouxeram inúmeros reencontros, juntaram casais, ajudaram
a encontrar pessoas queridas... E fazem parte da nossa história recente.
Entretanto, o que
questionamos aqui, são os exageros em nome da revolução nos meios de
comunicação. Infelizmente, as pessoas estão trocando os relacionamentos
interpessoais, por mensagens digitais frias e superficiais.
Esses dias, observando uma
mesa de amigos em um restaurante, percebi que estavam todos ali (havia,
aproximadamente, seis pessoas a mesa), mas desconectados emocionalmente e
conectados via mensagens de celular. Havia sorrisos no rosto, mais não existia
vida na comunicação.
É bem verdade que a atual
geração possui uma dinâmica bem diferente das anteriores, todavia, essa falta
de habilidade nos relacionamentos interpessoais e fuga para as relações
“inter-mídias” aponta para a necessidade de restauração emocional.
Diante de tudo que temos
visto nos últimos dias, é primordial um despertar da humanidade quanto à
qualidade de vida dos relacionamentos, caso contrário, em pouco tempo nos
transformaremos em “máquinas” de carne e osso, frias e solitárias.
“Melhor é serem dois do que
um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só;
pois, caindo, não haverá outro que o levante.” (Eclesiastes 4: 9, 10).
Pense sobre Isto!
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