Parece que estamos vivendo
em um tempo onde o amor e companheirismo familiar perdeu todo o valor e
sentindo. Estão todos preocupados em defender seus próprios interesses, em
satisfazer suas próprias vontades.
Nessa busca desenfreada por autorrealização
é possível perceber o quanto o egoísmo tem tomado conta dos indivíduos. Até
mesmo na igreja, um lugar outrora conhecido como acolhedor, onde os membros
encontravam o amor e o abraço de uma nova família, já não há mais tanta
preocupação com o próximo.
Infelizmente, a marca dessa
geração tem sido a frieza. Os relacionamentos perderam o sentido e a família
ficou em último plano. Homens e mulheres vivem em pé de guerra; filhos que não
se entendem com seus pais; avós que perderam a ternura...
O ser humano está cada vez
mais distante dos conceitos fundamentais de outrora. É como se tudo perdesse o
sentido e defender seus próprios interesses se tornasse prioridade.
Em qualquer lugar do mundo,
um dos problemas mais compartilhados entre os pastores, psicólogos e demais
profissionais com a responsabilidade de cuidar do bem estar da alma humana, têm
sido os conflitos familiares. Cremos que a origem desse mal seja o
egocentrismo, que é a busca insaciável e desenfreada por satisfazer os desejos
pessoais, em detrimento dos direitos dos outros.
Isso nos faz perceber o
quanto as palavras do apóstolo Tiago são cada vez mais verdadeiras: “Donde vêm as lutas e as contendas entre vós?
Não vêm elas de vossas paixões, que combatem em vossos membros?” (Tiago 4:1).
Uma geração egoísta só poderia produzir sujeitos individualistas e amantes de
si mesmo.
É preciso voltar atrás,
deixar de lado o desejo de fazer somente a própria vontade e compreender que o
outro também possui necessidades, desejos, interesses pessoais.
Enquanto quisermos que as
coisas sejam feitas da nossa maneira; enquanto o pensamento diferente for uma
afronta ao nosso orgulho; enquanto quisermos medir forças com as pessoas a quem
deveríamos dispensar o melhor de nós, os conflitos familiares continuarão sendo
o motivo da destruição dos lares.
A solução passa pela
necessidade de transformação do caráter humano em um caráter moldado e
direcionado pelo Espírito de Deus. Torna-se indispensável nos revestirmos,
“como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de
benignidade, humildade, mansidão, longanimidade” (Colossenses 3: 12).
Pense sobre Isto!
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