O que
motiva alguém a permanecer na igreja não é o seu ministério, não são suas
habilidades, nem os seus dons. O grande motivador é a graça.
Aqueles
que perdem a graça, consequentemente, também perdem a alegria em estar na casa
de Deus, de trabalhar na sua obra e de comungar com os irmãos.
Quando
se perde a graça, não há mais o desejo pelas coisas do Reino. A mentalidade
passa a ser a de alguém guiado pelos desejos naturais. Sem ela, perde-se o
prazer do sagrado. A oração, a leitura da Palavra, o jejum e a busca tornan-se
desprazerosos, perdem o sentido.
Por
isso, quando uma pessoa já perdeu a graça, passa a procurar satisfazer as
necessidades da alma, voltando a procurar realização nos prazeres do mundo. Como
não existe mais o desejo pelas coisas do Reino, a prioridade é transferida para
as vontades da carne.
Em
seguida, as coisas se tornam tão normais, que já não há mais o constrangimento
com o pecado, bem como a necessidade de buscar as coisas de Deus.
É nesse
momento que as antigas práticas do evangelho passam a não ter mais sentido
algum na vida da pessoa. Aliás, nesse instante a pessoa começa a viver uma
alienação completa.
Para não
chegar a esse estágio é indispensável uma vida de arrependimento, abandono das
obras da carne e uma completa rendição a vontade de Deus. É preciso ouvir a voz
constrangedora do Espírito chamando de volta a inocência.
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