TRADUÇÃO

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O PAPEL TRANSFORMADOR DA IGREJA

A igreja sempre desempenhou um papel transformador. Desde o início, sua proposta tem sido ousada, mexendo com as estruturas e os padrões da sociedade, implantando as leis e os pensamentos do Reino de Deus, através do exemplo de vida deixado por Jesus.
Nesse novo século, um dos maiores desafios da igreja é permanecer fiel a sua proposta, visto que estamos vivendo uma época de escuridão moral, onde a impiedade, a dessacralização e a imoralidade controlam a maior parte da sociedade.
Infelizmente, existe uma propaganda maciça nos meios de comunicação para destruir todos os conceitos defendidos e estabelecidos pelo evangelho. Sutilmente, há uma guerra contra a família; com a religiosidade; a santidade e a pureza.
Entretanto, cabe a igreja a responsabilidade de permanecer fiel aos seus princípios, sem deixar-se contaminar pelas sugestivas propostas do inimigo, que aos poucos vem arregimentando, inclusive, alguns da nossa comunidade.
Não podemos nos esquecer que a igreja sempre foi um agente de transformação. Nossa missão é pregar a verdade do evangelho, como disse o apóstolo Paulo, “destruindo todo entendimento que se levanta contra o pensamento de Deus.”
Aliás, esse é o verdadeiro papel da igreja, levar a luz onde ainda existem trevas; pregar a libertação aos cativos e a abertura de portas aqueles que ainda estão presos. Para isso, é preciso sair das quatro paredes e se apresentar como o referencial divino para essa geração.

A GRAÇA MOTIVADORA

O que motiva alguém a permanecer na igreja não é o seu ministério, não são suas habilidades, nem os seus dons. O grande motivador é a graça.
Aqueles que perdem a graça, consequentemente, também perdem a alegria em estar na casa de Deus, de trabalhar na sua obra e de comungar com os irmãos.
Quando se perde a graça, não há mais o desejo pelas coisas do Reino. A mentalidade passa a ser a de alguém guiado pelos desejos naturais. Sem ela, perde-se o prazer do sagrado. A oração, a leitura da Palavra, o jejum e a busca tornan-se desprazerosos, perdem o sentido.
Por isso, quando uma pessoa já perdeu a graça, passa a procurar satisfazer as necessidades da alma, voltando a procurar realização nos prazeres do mundo. Como não existe mais o desejo pelas coisas do Reino, a prioridade é transferida para as vontades da carne.
Em seguida, as coisas se tornam tão normais, que já não há mais o constrangimento com o pecado, bem como a necessidade de buscar as coisas de Deus.
É nesse momento que as antigas práticas do evangelho passam a não ter mais sentido algum na vida da pessoa. Aliás, nesse instante a pessoa começa a viver uma alienação completa.

Para não chegar a esse estágio é indispensável uma vida de arrependimento, abandono das obras da carne e uma completa rendição a vontade de Deus. É preciso ouvir a voz constrangedora do Espírito chamando de volta a inocência.

A BANALIZAÇÃO DA GRAÇA

Que a graça é um favor imerecido você já sabe. Estamos a acostumados a ouvir isso constantemente. Existem centenas de livros e artigos explicando essa ação magnífica do Salvador. Todavia, mesmo diante de tantos conceitos, alguns deles de autores renomados, a graça permanece um tema intrigante e cada vez mais atual.
Entretanto, baseados no conceito de favor imerecido vem surgindo, gradativamente, um fenômeno que poderíamos chamar de "banalização da Graça".
Algumas pessoas, diga-se de passagem, mal intencionadas, vem tentando justificar os seus erros apoiadas no argumento inconsequente de que estamos vivendo na dispensação da GRAÇA. Isso, sem contar, as barganhas realizadas em nome dela.
Porém, a Graça não justifica as escolhas deliberadas do pecado. Ela abre a porta para o perdão, mas para recebê-lo é preciso arrependimento. Ela traz reconciliação com o Pai, mas para desfrutá-la é necessário renúncia. Na graça temos a promessa da vida eterna, mas para conquistá-la é preciso fidelidade. A graça não é um álibi para o pecado, mas a certeza da promessa divina de salvação.
Normalmente, as pessoas tentam se esconder atrás da misericórdia de Deus revelada através da Graça, mas acabam se esquecendo que o mesmo Deus de misericórdia é o Deus de justiça. Um atributo não anula o outro, deixar de seguir o caminho aberto por Jesus através do seu martírio é banalizar a Graça.
É bem verdade que não podemos nos justificar diante de Deus, isso acontece por causa da Graça. Todavia, para receber o favor de Deus é preciso ter fé na obra realizada na cruz. O problema talvez esteja nessa palavrinha traduzida como “fé”. A melhor tradução para ela seria “fidelidade”.
O autor de Hebreus diz o seguinte: Mas o justo viverá pela fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. (Hebreus 10: 38). Em outras palavras, é preciso manter-se fiel as orientações divinas. Caso contrário, corremos o risco de perder os benefícios adquiridos pela Graça.
Para finalizar, quero deixar mais alguns versículos do contexto do capítulo acima, do livro de Hebreus, para meditação:
“Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da GRAÇA?” (Hebreus 10: 26-29).
O texto acima é uma clara exortação do perigo iminente em que se encontram aqueles que vêm banalizando a GRAÇA, manifestada pelo Filho de Deus na Cruz do calvário.

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