No mês de março o Brasil
recebeu com espanto, dor e indignação a notícia das mortes da vereadora da
cidade do Rio de Janeiro, a Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes.
A comoção foi tamanha que até mesmo cidades vizinhas e outros estados se
solidarizaram com suas famílias.
Porém, infelizmente, também
vimos centenas de pessoas se aproveitando da situação para fazer politicagem.
Isto sem contar aqueles que decidiram atacar veementemente a imagem da Marielle,
na tentativa medíocre de destruir a credibilidade da vereadora e tentar
associá-la a pessoas de baixo calão. Tem
até mesmo os que se aproveitaram da situação apenas com o intuito de vender
matéria de jornal.
O que vimos, neste contexto
tão trágico, foram pessoas levando para o lado partidário, ideológico,
religioso, etc., se esquecendo que por trás de tudo aquilo havia famílias
necessitando de um abraço, de um consolo, de respeito. Contudo, graças a Deus,
a maioria ainda teve a hombridade e a sensibilidade de agir solidariamente com
os familiares e amigos.
É diante de episódios como
estes que podemos medir como andam os valores de uma sociedade. E, diante de
tudo que pudemos observar, concluímos que ainda é possível ter esperança.
Embora todos os dias
centenas de “Marieles” e “Andersons” “anônimos” sejam mortos covardemente por
homens egoístas, que pensam apenas em seus interesses pessoais e não valorizam
a vida, pudemos contemplar a imensidão de brasileiros solidários, nos ensinando
através de pequenos gestos a importância de um ato de solidariedade.
Aliás, a própria Marielle
foi um exemplo vivo de solidariedade ao abraçar as diversas causas sociais no
Rio de Janeiro. Tanto, que até mesmo depois de sua morte permanece o grito:
“Solidarizar-se é preciso!”.
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