Na atualidade falar de
determinadas atitudes como a solidariedade pode parecer o mesmo que um cidadão
da idade média dizer que seria possível o homem criar um meio de transporte
capaz de voar. E olhe, caro leitor, que não estou exagerando.
É bem verdade que ainda
existe muita gente boa por aí. Pessoas preocupadas com o bem estar dos outros;
desejosas por fazer o bem. Contudo, o sentimento mais evidente desta última
geração, por incrível que pareça, é a frieza. Infelizmente, a maioria está mais
preocupada em atingir suas próprias metas, em alcançar seus próprios interesses
e, para isto, acabam passando por cima de valores primordiais para uma vida em
sociedade.
Até bem pouco tempo víamos
um senso de solidariedade impregnado no ser humano. Naturalmente as pessoas se solidarizavam
com o próximo. Infelizmente, devido também a dinâmica do mundo e das relações,
já não é mais bem assim.
Há algumas décadas quando
chegava um visitante em casa ele era tratado com as maiores honrarias, todos os
membros da casa eram solidários. Hoje em dia já não ocorre mais desta maneira e
uma visita dificilmente é bem quista.
Anteriormente, a dor de um
vizinho era a dor de todos. As pessoas se juntavam para tentar arrumar uma
solução para resolução do problema. Hoje, transformou-se em espetáculo ver o
outro padecendo necessidade.
Poderíamos citar ainda um
número incontável de casos reais, repletos de detalhes, dor e lágrimas onde
seria possível constatar a frieza do coração de uma parcela da sociedade.
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