Atualmente, falar de
honra pode parecer um absurdo. Principalmente, diante de uma geração que parece
estar “programada” para a desonra. Para ela a figura dos pais, dos professores,
dos mais velhos e, principalmente, dos superiores no ambiente de trabalho
perdeu todo o sentido.
Em um mundo
globalizado, onde parece não haver limites para atuação do ser humano, em que
culturas se misturam facilmente e valores acabam perdendo o sentido, a honra
tem se tornado um artigo de “lixo”.
Até porque, a
palavra nos remete ao entendimento de que é preciso estar debaixo da
autoridade de alguém, de obedecer, submeter e respeitar. Nesse contexto, é
possível encontrar uma inclinação muito forte das pessoas a desonra, em
detrimento da honra.
Aliás, falar sobre o
assunto, em muitos lugares, pode ser extremante ofensivo devido à deturpação do
caráter e consequente destruição dos princípios elementares para sustentação de
uma sociedade saudável.
A verdade é que a
honra tem se tornado um artigo de luxo. Poucas pessoas têm a coragem de agir
honrosamente, e quando o fazem correm o risco de serem isoladas do grupo.
Quando observamos a
dinâmica dos relacionamentos, nas diversas áreas do cotidiano, podemos observar
a dificuldade de muitos em estabelecer um padrão de comportamento honroso.
Infelizmente, filhos
não honram mais seus pais; funcionários perderam o respeito pelos seus padrões;
o motorista não respeita as leis de trânsito, etc. Em todos esses casos, honrar
parece ter se tornado um artigo de luxo.
Todavia, mesmo diante
todos os desafios, ainda é possível se posicionar do lado certo. Permanecer
fiel aos princípios e estabelecer o hábito de honrar as autoridades que estão
sobre nós é algo valoroso e que produz um efeito incalculável na vida daqueles
que o praticam.
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