Santificar é uma ação contínua.
Ela tem início no momento em que aceitamos a Jesus e perpetuará até o dia de
sua volta para buscar a igreja, quando seremos transformados para glória de
Deus Pai.
Por este motivo, o autor de
Hebreus declara: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual
ninguém verá o Senhor;) “Hebreus 12:14”.
Neste texto em questão temos duas atitudes que fazem parte do processo: bom
relacionamento com os irmãos e o ato de santificar-se. O primeiro está ligado
em mudar a sua atitude em relação as pessoas a sua volta, ou seja, purificar os
relacionamentos familiares, de amizade, com os irmãos da igreja, etc. Já o
segundo aponta para o relacionamento com Deus.
Quando observamos os
evangelhos podemos perceber a preocupação de Jesus com a necessidade de mudança
de comportamento humano. A base do cristianismo está, justamente, na boa
relação com as pessoas com quem convivemos. Isto faz parte da manifestação da
transformação humana, onde o individuo deixa de ser controlado pelos seus
próprios desejos, orgulho e soberba e começa um processo de transformação de
dentro para fora.
Por falar nisso, a
santificação não é algo que começa no exterior. Ela também reflete em tudo que
está fora, mas começa dentro, no íntimo do ser humano, pois é efetuada, impreterivelmente,
pela ação do Espírito Santo no indivíduo. “E, quando Ele (Espírito Santo)
vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo” (João 16:8).
Portanto, aceitar a Jesus
implica em dupla transformação: deixar as obras mortas da carne (santificação)
e mudar a maneira como se relaciona com as pessoas (seguir a paz com todos). Desta
forma, olhando para ambas, não cabe mais a utilização da celebre frase: “Eu
nasci assim!”; muito menos dizer: “Eu sou assim, quem quiser que se acostume!”.
Ambas são apenas uma desculpa para o a indisposição em mudar.
Ser santo não é ser perfeito,
mas entrar pelo caminho da santificação, compreendendo a necessidade de mudança
diária, em constante humildade e sendo sinceros quanto aos ocasionais erros do
dia a dia. Mais uma vez tomando as palavras do nosso Mestre, tomando a sua cruz
todos os dias e negando a si mesmo.
Por falar em negar, não há
santificação sem a compreensão da necessidade da rejeição do velho. Somos
feitos “novas criaturas”, como diz a própria Escritura, “as coisas velhas se
passaram, eis que tudo se fez novo”. Contudo, quem decide rejeitar o pecado é o
próprio indivíduo, ninguém o faz sem a decisão de abandonar o erro para viver
uma vida de santificação.
É bem provável que este tenha
sido o motivo do autor utilizar o verbo seguir. Pois ele implica em uma escolha
pessoal, constante e intransferível.
E você, está disposto a entrar
por este caminho excelente da santificação?
Amém. Boa palavra. Que possamos estar preparado para o grande dia do Senhor. Buscando a paz e a santificação.
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