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CRISTO É A NOSSA PÁSCOA


“Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” (1 Coríntios 5:7b).

A páscoa é uma das festas mais importantes dentro da cultura judaico/cristã. Mais do que apenas um misticismo religioso, um dogma a ser seguido e reproduzido, ela representa um ponto histórico, um marco, para ambas. Não é em vão que judeus e cristãos a considerem fundamentais para a sua crença.

Mas, o que realmente significa a Páscoa?

A resposta para esta pergunta vai muito além da doçura do chocolate ou da fofura do coelho. Na verdade, ela aponta para acontecimentos verídicos, históricos e poderosos que têm mais haver com a realidade do que com a fantasia de alguns elementos que nem fazem parte deste contexto.

Em síntese, para os judeus aponta para libertação da escravidão egípcia, um dos fatos mais marcantes da nação, quando, através do seu servo Moisés, Deus libertou o seu povo da escravidão do Egito. Já para os cristãos, além do sentido anterior, ela está relacionada com o sacrifício de Jesus, na cruz do calvário, para libertar o ser humano da escravidão do pecado.

A relação entre as duas comemorações vai muito além disto, afinal, não haveria páscoa cristã sem que antes houvesse a páscoa judaica. Em ambos os casos, o sacrifício do cordeiro foi o grande marco e grande símbolo. Se para o judeu o sangue do cordeiro representava a passagem do anjo da morte sem tocar em quem tivesse a marca. O sangue de Jesus também indica, para os cristãos, serem marcados pelo sacrifício do cordeiro para a salvação dos pecados e, consequentemente, aptos para viver a adoção de filhos de Deus.

É, justamente, por causa de Jesus que temos o direito de participar como filhos do Reino de Deus. Como diz o autor de Hebreus, Cristo abriu o caminho que nos dá direito a sala do trono daquele que é Senhor e Reino de todo universo, mas que decidiu ser chamado e conhecido por nós como Pai. Não um pai comum, mas o Pai da eternidade.

Celebremos a Cristo, nosso cordeiro pascoal!




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