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Em toda história da
humanidade nunca se viu uma geração com tanta falta de referencial como temos
visto nos últimos dias. Até pouco tempo, por mais que os pais tivessem seus
compromissos profissionais, havia uma preocupação que girava em torno do
acompanhamento e desenvolvimento dos filhos. Infelizmente, o que mais
encontramos hoje são crianças e adolescentes “jogados” a própria sorte.
Se outrora havia a ansiedade
de ensinar os filhos a ética, a moral, os bons costumes, a religião, etc., hoje
já não há mais. Muitos pais, na tentativa de justificarem-se, jogaram a
responsabilidade da educação para cima das escolas. Contudo, sabemos que o
papel dos professores não substitui o papel dos pais.
Outro problema sério é o
tempo ocioso que nossas crianças e adolescentes passam em frente da TV,
internet e redes sociais, sendo discipulados por inúmeras pessoas diferentes e
com mentalidades completamente deturpadas e longe dos padrões estabelecidos
pela Palavra de Deus. Nesse período ficam a mercê de pessoas inescrupulosas,
que acabam se aproveitando da situação para imprimir suas ideias malignas na
mente deles. Aqui surgem os espaços para entrada da magia negra, prostituição,
pedofilia e jogos no estilo “baleia azul”.
Um terceiro problema se dá
no ambiente social – fora de casa e da escola – em que eles convivem, afinal,
por não terem a fiscalização e acompanhamento do papai, ficam perambulando
pelas ruas, praças e shoppings, vulneráveis ao assédio das drogas, álcool,
cigarro e outros envolvimentos prejudiciais ao seu crescimento e saúde.
Não podemos permanecer
alheios a esses problemas, precisamos lembrar que está em jogo o futuro de
nossos filhos. É preciso que os pais dessa geração se conscientizem de suas
responsabilidades, passem mais tempo com os seus filhos, se preocupem com a
saúde emocional e física deles, dando importância as prioridades da criança em
detrimento das suas próprias vontades.
Urge a necessidade de que os
pais assumam o seu papel de pai! A maior riqueza que temos não são os bens que
podemos adquirir, mas a salubridade e de nossas famílias e filhos!
A responsabilidade na
educação e desenvolvimento emocional saudável das crianças é, com toda certeza,
dos pais.
“Educa a criança no caminho
em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará
dele.” (Provérbios 22:6).