Uma das frases que mais ouço,
seja na vida profissional ou cristã, está ligada justamente a lamúria de que a
oportunidade passou e a pessoa não soube aproveitá-la. Na verdade, naquele
momento não havia nem percebido ser aquela a ocasião perfeita da sua vida. Em
muitos casos, a sequência da mesma é:
“Ah como fui burro (a)!”.
Diante deste lamento, é
possível perceber como nem sempre estamos atentos o suficiente as ocasiões,
principalmente quando se refere a algo fruto do nosso desejo. É como se
quiséssemos alcançar algo, mas desatentos quanto às circunstâncias que podem
nos levar a conquistá-lo.
Aliás, a desatenção é uma das
atitudes que mais levam a perca das oportunidades. Ninguém deixa passar uma
chance de obter seus alvos estando atento a tudo que acontece a sua volta. Uma
pessoa atenta não desperdiça nada, pelo contrário, aproveita todas as
circunstâncias que aparecem.
Mas, o que fazer quando já
deixou a oportunidade passar?
Em primeiro lugar, não adianta
ficar chorando, remoendo e/ou reclamando. É preciso ter sabedoria, assumir a
responsabilidade por deixar passar a oportunidade e prosseguir.
A segunda atitude fundamental
é não jogar a culpa pelo seu fracasso ou desatenção para cima de ninguém. Somos
todos autorresponsáveis por nossas próprias atitudes e escolhas. Culpar os
outros é caminhar na direção oposta do crescimento pessoal.
Um comportamento indispensável
nestas horas é procurar aprender com a ocasião. Tentar perceber quais foram as
atitudes pessoais que levaram a desatenção. Isto levará a aumentar a atenção
para futuras oportunidades.
Por fim, também é preciso fazer
uma autoanálise, buscando compreender quais os fatores que impediram de ver a
oportunidade, se estávamos preparados para o momento e como nos prepararemos
para futuras novas possibilidades.
A oportunidade passou, é
verdade. Mas, ficar “chorando pelo leite derramado” não solucionará o problema,
muito menos trará de volta aquilo que se passou. Agora é juntar o leite, limpar
o ambiente e preparar-se para agarrar a oportunidade da próxima vez.
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