Este último domingo, 05 de
abril de 2020, os cristãos tiveram um pedido especial do presidente da
República, solicitando um jejum e oração pela nossa nação. Surpreendentemente,
muitos cristãos se opuseram a tal chamada, discorrendo serem contra por se
tratar de uma convocação presidencial; outros por não concordarem com jejum e
oração públicos e tem até aqueles que falaram do viés político.
Vejam bem, nós cristãos
fazemos oração pela nação e pelos governantes antes mesmo que algum deles
viesse pedir. Desde que me converti sempre aprendi que devemos orar sim pela
nação e pelas lideranças responsáveis pela sua condução. Então, para a oração
de domingo, não foi novidade orarmos. A novidade é que desta vez tivemos uma
solicitação de um dos líderes fazendo o chamado.
Orei, e oraria novamente,
quando estiveram no governo todos os demais presidentes (cito Fernando Collor,
Itamar Franco, Fernando Henrique, Lula, Dilma, Temer e agora Bolsonaro). Para não
estender a lista aos demais nomes, sempre oramos pedindo a Deus pelos poderes
executivo, legislativo e judiciário.
Se foi político? Não nos
importa. O que importa é que continuaremos orando quando os novos presidentes
forem eleitos. E, se eles pedirem não nos negaremos. “Admoesto-te, pois, antes
de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças,
por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para
que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque
isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, Que quer que todos os
homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.” (1 Timóteo 2:1-4).
Quanto ao fato do jejum e
oração terem sido públicos e não no privado, primeiro devemos ler o contexto,
compreender as escrituras, fugir de teologias rasas e compreender a amplitude
do poder da oração em unidade. Na bíblia existem inúmeros exemplos de jejuns e
orações nacionais que foram realizados, cada um ao seu tempo, buscando a Deus e
colocando-o em primeiro lugar.
E amanhã, se outro
presidente pedir oração? Oraremos!
Se os governantes rejeitarem
nossas orações? Oraremos!
Se os governantes proibirem nossas
orações? Oraremos!
Se aqueles que não professam
a nossa fé questionarem? Oraremos!
Se alguns irmãos
questionarem o fato de estarmos orando? Oraremos!
Afinal, nossas orações pela
nação não estão restritas à vontade e desejo dos críticos. Elas fazem parte do
nosso estilo de vida e buscamos aquele que é poderoso para fazer infinitamente
mais do que tudo que pedimos ou pensamos, segundo seu poder que opera em nós.
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