O mundo tende a olhar para nós
cristãos com certa ironia, aquele velho ar de deboche e muita desconfiança.
Tudo por causa da crença de que não somos meros mortais esperando o momento de
deixar esta breve existência, mas filhos convictos de um Deus poderoso, que nos
prometeu uma morada eterna.
Quando olhamos para os
noticiários e manchetes de jornal, sejam eles online ou impressos, temos a
sensação de que estamos vivendo uma era onde as pessoas perderam,
completamente, a esperança em relação ao seu futuro. É como se, por mais
evoluções que estejamos vivenciando acontecer, o medo e a incerteza permeiem
seus pensamentos.
Pior ainda, quando observamos a
constante busca por respostas: de onde viemos? Quem somos? Para onde estamos
indo? Questionamentos como estes têm levado um número incontável de indivíduos
a procurarem uma resposta em diversos meios diferentes (ciência, religião,
esoterismo, astrologia, etc.).
Isto sem contar um número ainda
maior que tem apoiado suas expectativas em coisas efêmeras, perdendo a maior
parte do seu tempo na tentativa de suprir suas carências físicas, emocionais e
espirituais em coisas que não lhes trará benefícios a longo prazo.
Contudo, no fundo, todos estão à
procura da mesma coisa, algo que possa lhes dar uma verdadeira direção em
relação ao seu futuro. O dinheiro, os bens, o poder, etc., são apenas
tentativas frustradas de saciar a verdadeira sede da alma. O que não percebem é
o quanto têm perdido o foco daquilo que realmente importa: a eternidade.
Isto me fez lembrar um episódio
da vida do nosso Senhor Jesus em que, ao perceber o sentimento de desesperança
dos discípulos em relação ao futuro, lhes transmite um ensinamento poderoso que
regeria toda a história de suas vidas e das gerações futuras de novos
discípulos:
“Não se turbe o vosso coração; credes em
Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse
assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos
preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu
estiver estejais vós também.” (João 14:1-3).
A certeza de que Jesus irá voltar
não é apenas uma simples crença, um dogma da igreja cristã, ela é o que nos
motiva, nosso norte, nossa convicção de que haverá um lugar onde poderemos
morar. Mas, acima de tudo, nela está a certeza do cumprimento da promessa do
nosso Senhor e Rei, Jesus.
Este é o motivo pela qual o mundo
nos chama de alienados, pois cremos na volta de Jesus, nas nuvens do céu, e na
sua promessa de uma morada eterna. Nesta certeza nos movemos, trabalhamos e
vivemos.
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