“Vigiai e orai, para que
não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é
fraca." (Mateus 26:41).
A maior arma do crente
contra a tentação é a vigilância, seguida de uma vida de entrega através da
oração. Infelizmente, a maioria se esquece desse conselho simples de Jesus e
acaba invertendo a ordem, deixando de vigiar e permitindo que sua mente seja inundada
de sementes do inferno que possuem um único objetivo: levá-los a queda.
Precisamos aprender a
vigiar mais, passar mais tempo enchendo o nosso pensamento das coisas que são
do alto. Somente dessa forma estaremos habilitados a viver a plenitude da vontade
de Deus.
Se prestarmos a atenção,
o conselho de Jesus não é para deixar de orar, mas para que haja um equilíbrio
entre as duas atitudes e o indivíduo não esquece que para vencer o pecado não é
necessário um milagre, mas uma escolha pessoal e intransferível de cada um.
Como diz o apóstolo
Paulo: "Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que
não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o
escape, para que a possais suportar." (1 Coríntios 10:13). A tentação não
é algo sobrenatural, mas natural. Ela está no nível dos desejos humanos, e
precisa ser vencida nesse mesmo nível.
O problema está na
permissão (falta de vigilância). Afinal, normalmente, a pessoa é tentada
naquilo que lhe atraí. Contudo, é através da falta de vigilância que a tentação
evolui, produzindo desejos cada vez maiores e tomando proporções grandiosas, a
ponto do indivíduo pensar ser impossível vencê-la.
"Mas cada um é
tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a
concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera
a morte." (Tiago 1:14,15).
Para vencermos a tentação
é necessário uma vida de constante vigilância, seguida de profundos momentos de
oração.
Pense sobre isto!